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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Performações Urbanas - Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará - IAP. 2009.







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Durante o ano de 2009, entrei nos ônibus da Região Metropolitana de Belém a fim de estabelecer diálogo com os personagens urbanos, focando meu olhar especialmente nas pessoas que entram no transporte coletivo distribuindo papéis que relatam histórias tristes e pedem ajuda em dinheiro aos passageiros. Relacionei esse procedimento urbano com a linguagem artística performance, por compreender que existe um potencial performático muito intenso nessas ações, ainda que executadas sem essa compreensão. Trabalhando elementos de memória visual e auditiva, chamo a atenção para essas narrativas que de tão difundidas no meio urbano já fazem parte do imaginário coletivo. Por esta razão, na última parte da pesquisa, entrei em diversos coletivos para registrar a performance executada por um ator (Bruno Oliveira) que na ocasião distribuía papéis que traziam a minha imagem e uma história criada por mim. Apresentávamos-nos através desse texto como pedintes, potencializando nossa ação inspirada nas tristes histórias de vida registradas em objetos e entrevistas realizados no decorrer do projeto.

Tinha para além do retorno imediato, o desejo de que essa história mergulhasse no imaginário da cidade e das pessoas. Meu desejo é de ir além, por isso afirmo que tudo ainda está em processo. Com um teor trágico e humano, cada um desses sujeitos pesquisados carrega em seu universo, peculiaridades e pesares que apesar do ponto em comum, são únicos e inteiramente carregados de subjetividades. Há entre essas histórias, inclusive, outros personagens fictícios criados dentro da pesquisa. Buscando trazer para o espaço expositivo esse universo subjetivo, levei para a exposição recortes de histórias coletadas em forma de depoimentos e os textos que os mesmos entregam nos ônibus, coletados durante a pesquisa e denominados: Objetos Performáticos. Termo que criei para definir um procedimento urbano intrinsecamente ligado a esses personagens da cidade, relatando parte de sua rotina, através de uma ação que beira ao ficcional, ao dramatúrgico, na mesma medida, afirmo a respeito dessas narrativas: O que não é real é verossímil, e isso basta.


 CIDADE SONORA, CIDADE PERFORMÁTICA
(Texto da Exposição)

Tudo aquilo que é verossímil à própria vida está em trânsito. Este é o princípio da impermanência dos personagens urbanos que adentram nos ônibus coletivos da cidade de Belém. Com seus papéis que materializam Objetos Performáticos relatam tristes histórias e se apropriam desse espaço físico de transitoriedade, para dar vazão às recorrentes ações que manifestam no imaginário coletivo: fé, descrença e crueldade, tudo está dentro, em proporções diversas que definem parte daquilo que somos. No ambiente relacional do ônibus fica evidente a fragilidade de nossas próprias convicções e a possibilidade do exercício de fé no outro. Então, verdade e ficção se misturam, ocupam outros espaços, expandem-se. Acima de todo discurso niilista, esses personagens interferem no cotidiano urbano, criam paralelos com ações performáticas, dramatúrgicas, ficcionais. Vão além, conceituam Espaços de Performação diferentes do citado por Regina Melin, nos impondo uma realidade imperativa. Nas mãos do Performer, surge então outro Objeto Performático, subjetivado com meias verdades, objeto de memória visual e auditiva e para dialogar com essas histórias contadas nos sujos e recorrentes papéis, insere-se na cidade, no trânsito, na vida. Apropriações de uma cidade sonora, repleta de relatos expressionistas e potências performáticas que interrompem a rotina, numa ação que expande para práticas inerentes a cidade, constituindo a partir de recortes dessas histórias urbanas uma espécie de livro virtual com um repertório humano, que fora do espaço expositivo, migra no piscar de olhos, no estalar dos dedos. Tudo está em processo e os desdobramentos ainda estão por vir.

Carla Evanovitch
Artista Visual


Performações Urbanas - Resultado da Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará - IAP. 2009. Laboratório das Artes, Casa das Onze Janelas. De 15 de Dezembro a 31 de janeiro de 2010.






1ª BIENAL DE FOTOCÓPIAS – Argentina/ Mendoza, 2009.




Ocorreram de 02 a 09 de novembro de 2009, as Intervenções Urbanas da I BIENAL DE FOTOCÓPIAS na Argentina. O evento organizado pelo coletivo La Arãna Galponera tem como objetivo experimentar o espaço público como uma construção coletiva. Artistas do mundo todo enviaram seus projetos por email para serem impressos e incorporados aos trabalhos de outros artistas. Todos os trabalhos aceitos foram colados nos muros da cidade de Mendoza.
Nessa edição, dois dos trabalhos escolhidos foram das séries “Espaços de Intransição” e “Uso obrigatório de máscaras”.


Cartazes das séries “Espaços de Intransição” e “Uso obrigatório de máscaras” fizeram parte da Bienal na Argentina.



Da série "Uso obrigatório de máscaras". A máscaras de gás - uma relação de sobrevivência em meio à “poluição” de falsas imagens, que sugerem a necessidade de uma assepsia visual dos mecanismos de consumo.

USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS - é um desdobramento de “Você não é isto!”, e antes de tudo, uma intervenção fotográfica que inicia partir do meu auto-retrato, manipulando, mascarando minha face sugerida pelo recorte do meu próprio rosto e exibindo ao lado de outras máscaras, não em um sentido de adequação a essa postura de aceitação, mas de evidenciar essa máscara vestida, que cada um de nós usa em seu cotidiano, criando provocações sobre diferentes máscaras, dialogando a partir da literalidade da idéia da máscara como objeto, para desdobra em outros sentidos.


Cartaz da Série "Espaços de Intransição".


ESPAÇO DE INTRANSIÇÃO - A Intervenção faz parte de uma série de ações intitulada Espaços de Intransição, elaborada a partir de frases lidas nas placas de sinalização expostas em espaços públicos, como shoping centers, restaurantes e locais de grande circulação.
Utilizo-me dessas placas de sinalização para chamar a atenção para questões urbanas, que surgem de lugares e grupos sociais distintos. A frase contida na placa de modo geral, relaciona-se com algum evento que tenha ocorrido no local escolhido.
Para a Bienal de Fotocópia a placa escolhida faz referência à cidade como um grande espaço de risco, desdobrando para essas ruas, esquinas e becos por onde serão feitas as intervenções os riscos presentes nos espaços de grande circulação e toda a violência latente nas metrópoles, que nos tolhe o direito de transitar livremente por ela, porque somos negros, pobres, homossexuais ou apenas parecidos com algum elemento suspeito e por isso freqüentemente abordados de forma truculenta pela polícia que segrega e criminaliza. Ao mesmo tempo em que nos coloca diante de um problema. Quem de nós não é suspeito? E porque não seríamos?
Isso ocorre num momento, em que a população de diversos países fica a cada dia mais descrente na autoridade policial que por definição deveria nos protege e, no entanto, nos causa temor, por não compreendermos de que lado ela está.



1ª Bienal de Fotocópias - Argentina, Mendoza - 2009.

Cidades Múltiplas - Galeria Fidanza, Museu de Arte Sacra. 2009.

Exposição Coletiva de artistas que tem a cidade como poética em seus trabalhos, Cidades Vulneráveis (Prêmio SIM 2008), participou da exposição, como parte do acervo do Museu Casa das Onze Janelas, em Belém do Pará.
Curadoria: Armando Queiroz



Exposição Cidades Múltiplas, Galeria Fidanza - Museu de Arte Sacra. Belém-Pa. 2009.

Espaços de Intransição

Em Belém, no ano de 2008, cartazes da série Espaços de Intransição, foram colocados na fachada da Santa Casa de Misericórdia, a mais antiga maternidade pública da cidade, isso ocorreu na semana em que foi noticiada dezenas de mortes de crianças recém-nascidas por falta de atendimento médico adequado, a ação ocorreu como um protesto silencioso durante a madrugada.



Arte De. Repente - Galeria Fidanza, Museu de Arte  Sacra e ação e  ruas da Cidade Velha.
     
Processos Artísticos Curatoriais Contemporâneos (FAV/ICA/UFPA).
Coordenador/Curador: Orlando Manesch



Cidades Vulneráveis - Prêmio SIM de Artes Visuais - Espaço Casa das Onze Janelas. 2008


A violência urbana antes escondida em vielas, esquinas e becos tornam-se cada vez mais presentes nos lugares e situações mais triviais, assim como em ações tão necessárias quanto andar. Fazer o mesmo percurso todas as manhãs em direção ao trabalho, retornando para casa ao final do dia, pode implicar em riscos que se originam de naturezas distintas, em armadilhas que podem estar arraigadas em pequenas trapaças do dia-a-dia, como furtos, arbitrariedades e ações de má fé dos personagens da cidade, que enganam e vilipendiam-se a troco de quase nada, nas esquinas escuras das grandes avenidas. E para quem vive numa cidade de médio e grande porte, é necessário compreender que uma metrópole também é formada por estes e tantos outros perigos, visto que a formatividade do referido trabalho é o registro e o fragmento de uma cena que se refere à vulnerabilidade presente na cidade, e que pode tratar-se do local revisitado diariamente ou mesmo das pessoas que transitam pela Avenida.
Uma vez que a placa de rua utilizada como elemento integrante do trabalho, foi colhida após uma batida de carro, na Avenida Almirante Barroso, a mais movimentada da cidade de Belém do Pará, e talvez a que tenha o maior número de óbitos registrados em acidentes de trânsito, sendo esta placa o próprio memorial descritivo de uma ação violenta, tão comumente vista em grandes avenidas, e que Milton Santos cita em um de seus escritos, ao afirmar que “o ritmo vertiginoso da cidade atual exige atenção permanente [...]” .
No entanto, trata-se de perigos que ilustram o amputamento de tantas histórias de vida, que tentam desviar-se da condição de alvo em trânsito, ao mesmo tempo em que vai de encontro a seus medos, em função da necessária e constante interação com o meio urbano em nome da sobrevivência, desta forma o trabalho propõe um diálogo com a cidade e seus elementos de vulnerabilidade.
De modo que uma placa contendo o nome da avenida e sua localização exata, dentro da galeria, deixa de ter a função de informar o nome da avenida, para tornar-se o registro de um lugar que agora trás para si, uma imobilidade que a impede de retornar para sua condição inicial, detendo-se a aspectos que representam a violência e a imprudência da Avenida, que agora antes de tudo, nos remete a um local de violência e morte, tirando do indivíduo à possibilidade de utilizar-se dela como um local de passagem, sem deixar parte de si. Construindo, dessa forma o perfil de um lugar, de uma situação, que a maioria de nós vivencia diariamente, propondo um resgate daquilo que um dia foi apenas uma pequena parte de nosso trajeto, enquanto que hoje, nossos olhos desacostumados a ver cenas cotidianas sem perdas humanas, testemunha penalizado o estado terminal dos percursos humanos interrompidos.

Para a concepção da vídeo-instalação, foi necessário a utilização de uma sala, em que foi colocada na parede de fora, a placa de rua, referente à Avenida Almirante Barroso, de maneira que ao passar pela porta, a cena vista era de um local sem iluminação, com paredes escuras, somente com a projeção de um vídeo, ocupando uma parede inteira. O vídeo mostrava o trajeto ao longo de toda a Avenida Almirante Barroso, até o conjunto Júlia Seffer, localizado 
na BR-316, em um dos horários de maior tráfego de carros, propondo um “passeio” do visitante às 19:00 horas da noite em direção Belém/Ananindeua (retorno para casa). Assumindo a possibilidade de “presenciar” todos os riscos e cenas cotidianas, impostas pelo caos urbano.
De modo, que o vídeo propõe conduzir o olhar do visitante da exposição a partir da visão de um morador do Município de ANANINDEUA-PA, que reside no lado oposto a seu trabalho e faculdade, e que se submete ao trânsito caótico todos os dias, atravessando a cidade, de um extremo a outro, para exercer suas atividades cotidianas, indo e voltando para casa, em um exercício diário e sem fim.

Citação de Milton Santos, encontrada na publicação: Poéticas do Urbano. RAMOS, Célia Maria Antonacci (Org.). – Bermúcia, Nauemblu, 2005.




O vídeo com duração de 34 min e 10 segundos é conduzido partir do ponto de vista poético de um morador de Belém, desde o mercado de São Braz, região central até passar pelo portão de sua casa, no município na região metropolitana de Belém.


Nem lá, nem aqui: Entre
(Texto da Exposição)
.
“Essa posição precária e arriscada, talvez não seja o lugar certo para estar, mas é o único lugar de onde podemos encarar os desafios das novas ordens de espaço tempo.”
Miwon Kwon

Carla Evanovitch é consciente de que suas proposições não intencionam categorias claramente assentadas no parco sistema da arte local. Seus projetos operam em territórios pouco confortáveis, que apontam fragilidades das construções organizacionais da cidade e de estruturas de poder.
Expande com sua prática artística idéias sobre “trânsito”, seja este comunicacional ou físico, de maneira que se tornem determinantes à compreensão da cidade através de experiências de subjetivação.
É no intervalo, na longa e repetida vinculação espaço temporal entre lá e aqui que se constitui o lugar do conhecimento. E este é movente, instável e impreciso, mas Evanovitch sabe que a cartografia é imprescindível para unir dois pontos e tudo o que resta não está nem lá, nem aqui, mas no curto piscar que os conecta, no fragmento que é a vida.

Orlando Maneschy
 Artista e Curador Independente




Cidades Vulneráveis - Prêmio SIM de Artes Visuais 2008.

Museu Casa das Onze Janelas.

Espaços de Intransição II



Manifesto de artistas em repúdio a Ditadura Militar no Brasil, as ações ocorreram em Fortaleza, Belo Horizonte e Belém, a ação organizada pela artista Lúcia Gomes durou exatamente 48h.


48h Ditadura Nunca Mais - Espaço da Loja Ná Figueredo

 Mais informações: http://48hditaduranuncamais.blogspot.com/2009/06/artistas-em-repudio-ao-golpe.html

Travessias Imaginárias - Prêmio Aquisição, Arte Pará. 2008

A vídeo instalação Travessias Imaginárias
          O projeto gráfico.
                             
É no ranger cru do embalar das redes que adormecem tantos homens, sepultando suas vidas e seu cansaço, enquanto retornam para casa que dialogam as lembranças sonoras e sensoriais das redes amontoadas, fechadas como casulos, invadindo o espaço do outro, que em seu lento movimento, se impõem ao ruído do motor dos barcos, cortando as ondas, que impotente permite-se ser invadida, evocando a fala do rio, e criando travessias imaginárias, que dialogam com as mudanças de um estado emocional, partindo de um extremo ao outro. “Travessias Imaginárias” têm como objetivo, estreitar ainda mais a tênue relação da natureza com o homem, uma vez que, muitos de nós ainda temos a impressão de estar em território desconhecido, em regiões que abriga lugares em que nunca estivemos e algumas vezes sequer ouvimos falar. Por isso, Travessias Imaginárias propõe trazer com a montagem da exposição, uma travessia derradeira, única e subjetiva, uma vez que esse outro “lugar”, só existirá na mente de cada um dos visitantes, a partir de uma experiência primordialmente sonora, que perpassa o campo das sensações de deriva residida nas lembranças de travessias, evocando sensações de prazer ou desconforto que varia, partindo de uma experiência anterior que o mesmo possa ter tido com as águas.
Exercendo em sua intimidade, uma natural estranheza, visto que o rio que banha o homem hoje, não será mais o mesmo de amanhã, pois estas águas estão sempre indo e vindo para algum lugar, como os passageiros dos barcos que vivem em constante travessia e tem em comum com as águas a constante renovação de seus caminhos. Para a concepção da Instalação, foi necessária a ocupação de um espaço, onde foram colocadas sete redes, em disposição irregular, em uma cena que busca, sobretudo, estabelecer uma relação com as travessias em barcos superlotados. As redes terão estampas em cores diversas, revelam uma identidade amazônica e antecipa uma visualidade que nos pertence. Embora a obra traga elementos que se assemelham a obra “Cosmococa”, de Hélio Oiticica, não há relação conceitual direta, ao contrário, se distancia, na medida em que não há imersão em imagens, mas em sons e sensações de deriva, presentes no cotidiano dos barcos Amazônicos.

Em uma das paredes do local, foi projetado o vídeo, apenas com palavras-chaves, que estabelecem relações com a travessia, buscando propor ao visitante, a partir dessas palavras-chaves, do som do rio e do ranger das redes sendo embalada, uma evocação de lembranças e imagens mentais de rios subjetivos, a partir do deslocamento mental proposto na obra.


Travessias Imaginárias, Prêmio Aquisição. Arte Pará 2008. Museu Histórico do Estado do Pará.

PROJETO Atrito: Arte, Rito, Grito - Galeria Trehodoro Braga, Centur. 2009


Evento que envolve artes visuais, música, teatro e poesia, tem como objetivo discutir os processos de criação. Para isso, durante o evento, todos os artistas convidados, são desafiados a criar algo inteiramente novo, sem planejamento prévio.
As ações vigiadas pelo público e por câmeras que registravam a ação deram a noção da dinâmica que estaria por vir.
Nesse sentido, faço uma reflexão sobre essa experiência a partir das palavras de Renato Torres, um dos idealizadores do projeto, que afirmou na ocasião do debate que “o jogo de mostra e não mostra, inviabilizou o evidenciamento do processo de construção”, esse foi o mote da discussão conduzida no debate.



Pessoalmente, acredito que o conflito se tornou mais interessante do que o próprio processo de criação sugerido pelos idealizadores do projeto, por uma inesperada e necessária abertura de espírito para o embate. Não acredito que seja possível haver evolução sem divergências, por isso afirmo que um projeto chamado ATRITO, deve ter como princípio o bombardeamento de idéias antagônicas, sem isso ele se tornaria outra coisa, possivelmente vazia de sentidos.
Esse canal aberto de conflitos em tempo real fez inclusive com que as críticas fossem feitas sem equívocos grosseiros, uma vez que diante do artista não há espaço para interpretações deturpadas. Diante disso, me vi completamente dentro de um lugar até então desconhecido, o da crítica direta.
Viva ao conflito!

Resultado da ação



O que seria de um projeto experimental em seu conceito, se todas as regras do jogo fossem inteiramente esboçadas pelos participantes? Conscientes ou não dessa subversão, nesse caso, todos os erros, se agregam ao processo de experimentação. E a possibilidade do “fracasso” é um item a ser considerado, não no sentido de derrota e sim de algo que ficou no nível dos desejos ainda latentes e por essa razão as regras do jogo também são passiveis de questionamentos.





Conduzindo o debate estavam Jorge Eiró e Val Sampaio.
Galeria Teodoro Braga, Centur.